Jânio de Freitas - Folha de S.Paulo
A
última investida originada na imprensa para interferir na disputa
eleitoral --última, bem entendido, até a hora em que escrevo-- é feita
com o nome do doleiro Alberto Youssef, com abuso do condicional ("teria
dito", "teria feito"), com um hipotético delegado sem nome e com um tal
depoimento de cujo teor nem o advogado do depoente ouviu falar.
Dado apenas como doleiro,
Alberto Youssef é mentiroso profissional. E negócio são importações
mentirosas para exportar dólares como pagamentos. Sua atual busca de
delação premiada, em troca de liberdade apesar de criminoso confesso e
comprovado, não é a primeira. Voltou a ser preso, há seis meses, porque,
desfrutando de liberdade concedida pela Justiça como prêmio por antigas
delações, dedicou-se aos mesmos crimes que se comprometera a não
repetir. A delação premiada e o acordo com um juiz foram ambos
mentirosos.
A investida e seus instrumentos são componentes que se mostram, como em outras eleições, da velha divisão do país.
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