Como já se esperava, ex-diretor de abastecimento da Petrobras,
Paulo Roberto Costa, compareceu nesta quarta-feira (17) a CPMI que
investiga irregularidades na empresa mas se negou a responder às
perguntas dos parlamentares.
Ele foi levado de Curitiba para Brasília sob escolta da Polícia
Federal e logo que chegou ao Congresso foi perguntado pelo presidente da
Comissão, senador Vital do Rego (PMDB-PB), se aceitaria falar numa
sessão secreta.
Advertido horas antes pelo procurador geral da República, Rodrigo
Janot, de que se abrisse o bico poderia perder o benefício da “delação
premiada” (redução da pena), Paulo Roberto permaneceu em silêncio.
Ao senador Vital do Rego, disse o seguinte: “Acho que a sessão pode
ser aberta, mas permaneço com a mesma posição de nada a declarar”.
Apesar disso, o relator da Comissão, deputado Marco Maia (PT-RS),
resolveu fazer-lhe seis perguntas. A todas ele deu a mesma resposta:
“Permaneço com o meu direito constitucional de ficar calado”.
O líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), chegou a sugerir por meio de requerimento que a sessão fosse secreta, mas não adiantou.
Foi contraditado pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), para quem “não existe sessão secreta neste Congresso Nacional. Tudo o que acontece em sessões fechadas é revelado lá fora”, disse ele.
Foi contraditado pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), para quem “não existe sessão secreta neste Congresso Nacional. Tudo o que acontece em sessões fechadas é revelado lá fora”, disse ele.
A proposta de Mendonça ainda chegou a ser posta em votação. Mas, por 10 votos a oito, foi rejeitada pela Comissão.(Blog do inaldo sampaio)
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