Carlos Brickmann
Já se proclamou o fim da
dinastia Sarney quando, em 2006, Jackson Lago derrotou Roseana Sarney e
ganhou o Governo do Maranhão. Mas deram um jeito de tirá-lo e botar
Roseana em seu lugar, e Sarney continuou mandando. Tudo indica,
entretanto, que a era do poder político da família está se encerrando.
Roseana, a primeira filha, também não se candidatou a nenhum cargo. E
não há no clã Sarney nenhum outro herdeiro capaz de conquistar o
Maranhão ou o Amapá.
Só para rir: Sarney tinha fama de vanguarda, apoiado por Glauber Rocha.
Já se proclamou o fim da
dinastia de Antônio Carlos Magalhães quando seu filho Luiz Eduardo
morreu e ele foi obrigado a renunciar ao Senado, para não ser cassado.
Pouco mais tarde, seus candidatos ao Governo e ao Senado foram
derrotados; e, não muito depois, morreu. Mas ACM Neto, o herdeiro
político da dinastia, prefeito de Salvador, já detém uma boa fatia do
poder baiano. Seu candidato, Paulo Souto, é favorito para o Governo; e
ele é uma estrela em ascensão.
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