O que um candidato não faz em ano de eleição?
Os tucanos criaram o fator previdenciário para evitar que a
Presidência Social quebrasse. Agora, querem acabar com o fator, por
conta da pressão de sindicatos. Nesta seara, nem Dilma, acossada pela
CUT, cedeu à demagogia e tem evitado o tema, já que sabe que não pode
prometer tal iniciativa, sem saber como vai tapar o rombo da
previdência. Antes de morrer, até Eduardo Campos andava flertando com
essa bondade, em encontros com a Força Sindical.
O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil,
Aécio Neves, assumiu, nesta sexta-feira (19/09), em São Paulo, o
compromisso de buscar alternativas para acabar ao longo dos próximos
anos com o fator previdenciário, que é aplicado no cálculo de
aposentadorias.
Em reunião com sindicalistas, ele se comprometeu a manter diálogo
permanente com o movimento sindical durante o governo e garantiu a
manutenção da política de valorização do salário mínimo.
“Vamos dialogar. É no diálogo que vamos encontrar caminhos,
alternativas que garantam a capacidade de pagamento da Previdência, mas
impedindo que o fator [previdenciário] continue a punir de forma tão
violenta como vem punindo o salário dos aposentados brasileiros”,
afirmou o candidato.
Segundo Aécio, a discussão com os trabalhadores sobre o assunto
deverá encontrar uma forma responsável, levando em conta os dados que
serão colocados à mesa.
“O diálogo começa após a nossa eleição, para que possamos, por
etapas, de forma verdadeira, clara, sem enrolação como fez o atual
governo, encontrar uma política que substitua o fator previdenciário.
Isso é um compromisso pessoal meu, a minha equipe econômica já está
mergulhada nessas alternativas e vamos fazer isso com olho no olho do
trabalhador”, garantiu o candidato.(Do blog de Jamildo)
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