247-Presidenciável do PSDB atravessou a campanha
eleitoral distribuindo elogios e afagos a Eduardo Campos, mas agora pode
ser o mais prejudicado pela ausência do adversário; à esquerda, Aécio
Neves esbarra no espaço ocupado pela presidente Dilma Rousseff, do PT,
que chegava a cerca de 40% das preferências nas pesquisas anteriores ao
acidente aéreo que vitimou o líder do PSB; por outro lado, tucano corre o
risco de ser acossado pela maré de emoção que pode beneficiar futuro
candidato socialista; especialmente se escolha recair sobre Marina
Silva; no novo quadro em que antigas certezas ruíram e os efeitos da
tragédia ainda não foram dimensionados, Aécio enfrenta o desafio de ser
reconhecido como herdeiro de parte do legado do amigo; discurso que
frisa a expressão "nova política" tem a finalidade de mostrar que "a
velha política" está nos outros; vai dar certo?
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