quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

FHC: "Mensalão tucano foi apenas caixa dois"

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247- Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) diz que episódio que ocorreu na campanha pela reeleição de Eduardo Azeredo, em 1998, em Minas Gerais, não se compara ao chamado “mensalão do PT” porque “foi, eventualmente, desvio de recursos para campanha eleitoral e não compra sistemática de apoio para o governo no Congresso”; sobre o propinotudo em SP, ele vê manipulação política por falta de provas contra o PSDB, sem citar suspeita de suborno da Alstom a Andrea Matarazzo, que arrecadou milhões para a própria reeleição de FHC; quanto ao PT, diz que torce para qualquer candidato que derrote Dilma Rousseff e que “Lula, de botar tanto poste sem luz, pode acabar escurecendo o Brasil”
Leia abaixo trecho do artigo de Davis Sena Filho:

Agora, tal príncipe da privataria abre a boca sem medir as palavras e afirma que o “mensalão do PT, que nunca foi comprovado, cujo julgamento foi fragorosamente político, ideologizado e, portanto, viciado, pois pautado e transmitido diariamente pela mídia como um show mambembe, onde alguns juízes se conduziram como estrelas matronas, é mais grave que o do PSDB, que já começou a caducar para alguns envolvidos, porque após dez anos o caso começa a prescrever, bem como pessoas acusadas ultrapassaram a idade limite para serem presas.

FHC, no poder, não construiu escolas e universidades e ainda teve a desfaçatez de aprovar lei para que não fossem construídas no Brasil escolas técnicas acha que tem moral o suficiente para tecer comentários, além de falar palavras desconexas e fora do contexto da realidade. Para o grão-vizir repleto de plumagens o “mensalão”, o do PT, foi uma compra sistemática de votos no Congresso para o Governo trabalhista receber apoio, enquanto o do PSDB, anterior ao do PT e origem das atividades do empresário Marcos Valério, foi apenas caixa dois dos tucanos.

Seria cômico se não fosse trágico, porque é evidente que Fernando Henrique Cardoso assumiu que o PSDB fez caixa dois, mas sabedor de que o tempo vai livrar seus correligionários, reconhece a ocorrência de malfeitos, mas não se importa porque, ao que parece, o Judiciário no Brasil é condescendente com os erros de alguns cidadãos e com outros, não, como nos casos de José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares, três lideranças históricas do PT e que, de forma surreal, encontram-se presas, enquanto acusados de escândalos que envolvem tucanos nunca são julgados.

Não satisfeito de falar sobre mensalões, o vendilhão da Pátria do Brasil considera que o propinoduto tucano dos trens e do metrô de São Paulo de mais de R$ 1 bilhão não existiu, apesar de as investigações na Suíça e no Brasil comprovarem que tucanos de alta penugem e seus assessores estarem “supostamente” envolvidos, a exemplo do vereador e ex-secretário Andrea Matarazzo, homem importante na hierarquia do PSDB paulista há décadas e suspeito de receber propinas da Alstom. Matarazzo arrecadou milhões para a reeleição de FHC, mas, talvez por sofrer de amnésia aguda, o ex-presidente tucano não consegue lembrar. Haja fosfato!

O tucano-mor não conseguia parar de falar, e continuou com suas ilações sem sentido, como devem ser suas aulas, porque não condizem com as realidades que se apresentam à Nação brasileira, enfim, à sociedade. O grão-vizir de bico longo e amarelado arrematou: ““Lula, de botar tanto poste sem luz, pode acabar escurecendo o Brasil”. Sua frase é tão estapafúrdia que, certamente que a ouviu ou a leu na imprensa alienígena e de mercado deve ter rolado de rir, porque as incongruências são evidentes e a noção de realidade há muito tempo abandonou tal personagem da política brasileira.

E por quê? Porque, como já afirmei muitas vezes, FHC, tal qual à burguesia dona da Casa Grande vive em um mundo paralelo, cujo trajeto geográfico se reduz a Paris, Londres, Nova York e Miami e mal conhece o Brasil e seu povo, um absurdo para quem foi presidente da República e que não para de falar sobre o que nunca compreendeu e não se importa em compreender.

Se existe uma pessoa que iluminou literalmente este País foi o presidente trabalhista Luiz Inácio Lula da Silva, por intermédio do Programa Luz para Todos, que a presidenta igualmente trabalhista, Dilma Rousseff, dá continuidade, além de aumentar o número de pequenas cidades, vilas, vilarejos e pessoas que moram no campo no que é relativo a ter acesso à luz elétrica — à eletricidade.

Em dez anos, completados em 2013, o Luz para Todos beneficiou mais de 15 milhões de moradores rurais. Os investimentos ultrapassaram os R$ 20 bilhões, dos quais mais de R$ 15 bilhões são da responsabilidade do Governo trabalhista. Agora, vamos à pergunta que insiste em não calar: “Será que o ex-presidente FHC — o Neoliberal I — tem ideia do que esses números gigantescos significam?” Respondo: “Creio que não”. E por quê? Porque o grão-vizir tucano dá a impressão que vive e sempre viveu em um mundo paralelo, regado a champanhe e distante das realidades dos mais pobres, dos que podem menos, dos injustiçados e dos deserdados. O FHC, calado, é o poeta da medíocre burguesia. É isso aí. 

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