Da Coluna Folha Política
Ainda que Pernambuco esteja no ranking dos estados onde a unidade
interna do PT está mais difícil de ser alcançada, o ex-presidente Lula
já havia deixado claro não possuir preocupação extrema com o resultado
do Processo de Eleições Diretas (PED) realizado ontem. Demonstrou
relativa tranquilidade a por uma razão: na nacional, segundo uma
liderança do PT local, já está decidido que qualquer vacilo no apoio à
reeleição de Dilma Rousseff poderá render uma intervenção no PT-PE.
Ainda que isso não seja necessário, quem tem mantido conversas com o
ex-presidente garante que ele está firme no propósito de não admitir que
se repita, em 2014, o episódio de 2012, no qual alguns petistas
pernambucanos apoiaram a eleição do socialista Geraldo Julio e não a do
petista Humberto Costa. A grande diferença que levou a uma mudança na
análise do líder-mor do PT foi a mudança radical no cenário: em 2012,
restava perspectiva de Eduardo Campos apoiar Dilma, hoje não mais.
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