“A complexidade vai marcar a agricultura no futuro. Teremos uma
agricultura cada vez mais integrada, com sistemas como lavoura-pecuária e
lavoura-pecuária-floresta, exigindo mais cuidado com questões como o
meio ambiente. Vamos precisar de pessoas cada vez mais capacitadas e com
uma visão ampla do processo. É preciso trabalhar com as universidades
para que ajustem seus currículos e sejam adequados à realidade que
vivemos e aos novos desafios que estão vindo”.
Para Lopes, no entanto, o país tem uma posição privilegiada: “Temos
mais de 70 universidades agrárias e institutos que formam técnicos. Só
temos que cada vez mais modelar a formação para que tenhamos oferta de
profissionais que atendam a um agronegócio tão complexo e tão diverso
como é o brasileiro”.
O presidente da SNA, Antonio Alvarenga, concordou que a adequação de
currículos é um ponto de partida, mas argumentou que é preciso também
convencer os jovens de que o campo pode ser promissor. “Nossas
instituições de ensino formam profissionais para os centros urbanos. É
preciso desenvolver nos alunos, nos universitários, uma consciência de
que o setor rural tem mercado, bons salários e grandes oportunidades, e
que ele não precisa ficar apenas nos centros urbanos para ser um
profissional de sucesso”.
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