Em
meio a disputa com setores da imprensa argentina, o ministro da Defesa,
Agustín Rossi, mostrou, nesta segunda-feira, diante das câmeras de
televisão, pastas de documentos da ditadura argentina (1976-1983).
Segundo o ministro, os papeis contem supostos vínculos dos dois
principais jornais do país, Clarín e La Nación, com o regime militar. O
ministro sugeriu que foi graças a este vínculo que os dois jornais
teriam conseguido o controle da empresa Papel Prensa, que fornece papel
para outros jornais do país.
Os
1.500 documentos incluem listas de perseguidos políticos entre 1973 e
1983, incluindo artistas, escritores e políticos, de acordo com o
governo. Segundo Rossi, os documentos mostrados na TV foram encontradas
por um militar no subsolo do edifício Condor, sede da Força Aérea. (Da
BBC Brasil )
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