Os
professores da rede estadual de São Paulo decidiram, em assembleia na
tarde desta sexta-feira (15), manter a greve iniciada em 13 de março
deste ano. Eles se concentraram no vão livre do Masp, na Avenida
Paulista, e foram até a Sé, no Centro. No início da noite, um grupo de
manifestantes invadiu um evento na Faculdade de Direito da USP, no Largo
São Francisco, onde acreditavam que estaria o governador Geraldo
Alckmin (PSDB).
Eles
entraram em uma sala onde ocorria solenidade em comemoração ao
centenário de nascimento do professor emérito Goffredo da Silva Telles
Júnior. No local, estava o prefeito Fernando Haddad (PT), que saiu do
recinto assim que os professores entraram. O Palácio dos Bandeirantes
informou que o governador não teve eventos públicos nesta noite.
Os
manifestantes impediram discursos durante a solenidade. O professor
Flávio Flores da Cunha Bierrenbach foi interrompido, mas reagiu bem ao
episódio. "O Largo de São Francisco é um palco habitual de
manifestações, então foi bem-vinda, foi muito bom", afirmou. Bierrenbach
diz que Goffredo foi seu paraninfo, seu amigo, e lutou contra a
ditadura.
A
Polícia Militar diz que cerca de 1,8 milprofessores participaram da
manifestação dos professores, que começou na Avenida Paulista à tarde. O
Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo
(Apeoesp) fala em 45 mil manifestantes.(Do Portal G1)
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