sexta-feira, 20 de março de 2015

Governo autoriza construção de 1.3 mil cisternas no Pajeú



Na plenária do Todos por Pernambuco de hoje, o governador Paulo Câmara e o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota, assinaram ordem de serviço autorizando a construção de 1.3 mil cisternas de placas para consumo humano em cinco municípios do Sertão do Pajeú.  A primeira ação do dia foi a entrega dos Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água (SSAA) aos moradores de Bom Sucesso e Santo Izídio, ambos em Tuparetama.  As duas ações contam com mais de R$ 4 milhões em investimento e são executadas em parceria com o Governo Federal.
“Estamos investindo em obras hídricas e queremos avançar ainda mais para garantir a universalização do acesso à água em Pernambuco, beneficiando as famílias que vivem nas áreas mais castigadas pela estiagem”, enfatiza Nilton Mota.  A escassez de chuva é uma realidade na vida da família da agente de saúde, Sandra Bezerra. Casada com o agricultor Ednaldo Bezerra, ela comemorou a chegada da água na sua casa. “Agora meu marido pode plantar legumes e frutas onde antes só era possível cultivar feijão e milho”, relembra.
A implantação de cisternas é resultado de convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e vai beneficiar aproximadamente 6.5 mil moradores do Pajeú. Serão investidos R$ 3.762.200,00 na instalação de 300 unidades em Itapetim, 300 em Tabira, 300 em Carnaíba, 200 em Iguaraci e  200 em Quixaba. Ao todo, 4.681 cisternas estão previstas para a Região. Desse total, 2.982 foram instaladas de 2007 até agora e estão em andamento 1.689, totalizando R$ 11.2 milhões em investimento.
O Programa Água para Todos, coordenado pela Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária em parceria com o Ministério da Integração Nacional, instalou 21 Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água nos últimos dois anos na região do Pajeú, incluindo os que foram entregues às comunidades de Bom Sucesso e Santo Izídio. Os sistemas captam e canalizam água de rios, poços, açudes ou barragens em comunidades com até 250 famílias.


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