Por Ricardo Dantas Barreto e Amanda Seabra
Da Folha de Pernambuco
Da Folha de Pernambuco
A chamada unidade será acompanhada ao longo dos próximos dois anos.
Vale lembrar que, em 2010, Eduardo Campos foi reeleito governador, tendo
na aliança o PTB e o PT. Ambos tiveram secretários de Estado, mas
romperam no meio do caminho e viraram adversários este ano. Nestes dois
partidos, ainda não se aponta alguém para concorrer à Prefeitura do
Recife.
Na Frente Popular, contudo, além de Geraldo Julio, há o deputado
federal eleito Daniel Coelho (PSDB) e a futura estadual Priscila Krause
(DEM), que se consideram independentes. O DEM, inclusive, ainda será
contemplado, possivelmente, no comando do Lafepe.
A manobra do governador eleito Paulo Câmara para compor o seu
secretariado é classificada pelo cientista político Túlio Velho Barreto
como uma atitude puramente política. “Acho que essas escolhas não foram
feitas com objetivo primordial de ter a melhor equipe, tecnicamente
falando. Elas foram feitas com o objetivo de ter a melhor equipe,
considerando o jogo político”, avalia.
Já o também cientista Juliano Domingues acredita que houve um
equilíbrio entre o critério técnico e político. “A escolha de
secretariado tende a ser o resultado de um cálculo complexo em que se
pesa, principalmente, a habilidade política do escolhido, sua
competência enquanto gestor e o atendimento aos interesses de grupos
aliados. Não há, portanto, secretariado puramente técnico ou puramente
político. O cenário parece tender ao equilíbrio”, analisa.
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