247 – O colunista Janio de Freitas faz um
balanço sobre a trajetória de Joaquim Barbosa a frente do Supremo
Tribunal Federal, em seu último dia na Corte.
Segundo ele, as múltiplas imagens públicas de Joaquim Barbosa, por
mais que se devam ao próprio, são obra direta da função de projetá-las
que o Supremo deu à TV. “Barbosa tornou-se, via TV, o que a linguagem
modernosa chama de fenômeno midiático. E, em tal condição, protagonista
político”, diz.
Janio afirma ainda que, “o crescendo da exaltação de Joaquim Barbosa
foi acompanhado do crescendo de insultos, da violência a ponto de haver
até ameaça. E, com o novo hábito, não mais a respeito só de pontuações
do julgamento, mas já sobre qualquer assunto”.
O colunista constata que, no Supremo mesmo, a exaltação de Joaquim
Barbosa se difundiu, a ponto de ouvir-se o próprio decano do tribunal,
Celso de Mello, em voto descontroladamente irado sobre um recurso,
chamar de "ladrões" os recorrentes entre os quais nenhum foi acusado ou
condenado como ladrão (leia mais).
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