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terça-feira, 1 de julho de 2014

Janio: JB foi "fenômeno midiático", não um juiz

247 – O colunista Janio de Freitas faz um balanço sobre a trajetória de Joaquim Barbosa a frente do Supremo Tribunal Federal, em seu último dia na Corte.
Segundo ele, as múltiplas imagens públicas de Joaquim Barbosa, por mais que se devam ao próprio, são obra direta da função de projetá-las que o Supremo deu à TV. “Barbosa tornou-se, via TV, o que a linguagem modernosa chama de fenômeno midiático. E, em tal condição, protagonista político”, diz.
Janio afirma ainda que, “o crescendo da exaltação de Joaquim Barbosa foi acompanhado do crescendo de insultos, da violência a ponto de haver até ameaça. E, com o novo hábito, não mais a respeito só de pontuações do julgamento, mas já sobre qualquer assunto”.
O colunista constata que, no Supremo mesmo, a exaltação de Joaquim Barbosa se difundiu, a ponto de ouvir-se o próprio decano do tribunal, Celso de Mello, em voto descontroladamente irado sobre um recurso, chamar de "ladrões" os recorrentes entre os quais nenhum foi acusado ou condenado como ladrão (leia mais).

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