247 - O Judiciário brasileiro acaba de ser transformando em uma única pessoa: Joaquim Barbosa.
É a sua vontade, e apenas ela, que
determina os destinos dos brasileiros submetidos a um suposto Estado de
Direito, a cada dia mais vilipendiado.
Em mais uma decisão unilateral, ele
acaba de revogar outra decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que
obrigava o juiz Bruno Ribeiro, da Vara de Execuções Penais do Distrito
Federal, a examinar o pedido de trabalho de José Dirceu, que havia sido
suspenso em razão do suposto uso de um telefone celular na Papuda.
Como a sindicância da Secretaria de
Segurança do Distrito Federal apurou que não houve uso de celular,
Lewandowski determinou que o pedido de trabalho fosse avaliado (relembre
aqui).
Dirceu está preso desde 15 de novembro em regime fechado, embora tenha sido condenado ao semiaberto.
A lei, para ele, não existe. Dirceu é
objeto da vingança de Joaquim Barbosa, que estuda se candidatar à
presidência da República, tendo como plataforma sua atuação na Ação
Penal 470.
O Judiciário brasileiro está entregue a um tirano, que age como se estivesse acima de tudo e de todos.
E a sociedade assiste impassível à destruição do Estado de Direito.
A única forma de conter a ascensão
de um tirano é um processo de impeachment, já defendido por juristas
respeitados como Celso Bandeira de Mello.
Haverá reação?
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