quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Artigo de opinião:A força das ruas
Julio LossioOs movimentos criados durante a Copa das Confederações levaram às ruas a insatisfação de uma nação com os serviços públicos e, claro, com a classe política brasileira. Um movimento que levou à reflexão uma nação que deve e precisa se mover em direção a um futuro mais igual e cidadão.
Contudo, infiltrados nos movimentos, vieram os rebeldes sem causa, aqueles que se intitulam black blocs, anarquistas, vândalos e tantos outros que defendem a violência como forma de manifesto. Como resultado, vimos quebra-quebras, os patrimônios públicos e privados atacados, bancos depredados, o comércio saqueado, as pessoas com medo.
A ação da polícia foi criticada pela contundência na defesa da ordem.
Mas, infelizmente, o patrimônio público e privado parecia não ser suficiente. Agora, o ataque se deu contra a vida. A vida de um homem de bem, trabalhador, pai de família, esposo, filho, amigo. Alguém que deveria ter o legítimo direito de exercer suas atividades profissionais com liberdade e segurança. Mas o que vimos foi um ataque feroz à vida.
Se antes os setores da mídia criticavam a truculência da polícia, agora transmitem a morte de um colega, vítima da agressão de um "manifestante" que, em sua defesa, afirma que já era sabido, ele estava sendo remunerado pela bagunça. Um verdadeiro terrorismo contra a cidadania.
Particularmente, não vejo como combater terrorista com abraço e aperto de mão. A ordem deve ser imposta. Que Deus permita que seja em paz. Mas, entre um inocente e um terrorista, que sofra o terrorista.
A tolerância, que deve ser o nosso guia, não pode tolerar a inconsequência. Ordem e progresso. Sem a ordem, jamais teremos o progresso que as ruas pediram.
Prefeito de Petrolina.
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