Agência Brasil (Brasília) – Investidores e analistas do mercado
financeiro reavaliam pela segunda semana seguida a projeção de inflação
oficial para 2014. A inflação considerada oficial é a medida pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sob a responsabilidade
do IBGE. As estimativas agora caíram de 6% para 5,89%. A taxa básica de
juros (Selic), um dos instrumentos do governo para segurar a inflação,
passou a ser estimada em 11,25% ao ano e não mais em 11%.
A dívida líquida do setor pública em proporção ao Produto Interno
Bruto (PIB), agora, subiu para 34,95%. Na estimativa anterior, a
proporção da dívida líquida em relação ao PIB estava em 34,90.
O crescimento da economia esperado em 2014 também ficou menor: passou
de 1,91% para 1,9%, com a produção industrial caindo de 2% para 1,93%.
Os preços administrados, preços insensíveis às condições de oferta e de
demanda de mercado – uma vez que são estabelecidos por contrato ou por
órgão público -, devem subir 4% para 4,03%, segundo as estimativas.
A taxa de câmbio em dezembro foi mantida em R$ 2,47 e o déficit em
conta corrente, um dos principais indicadores das contas externas,
permanece em US$ 73 bilhões, com o saldo da balança comercial caindo de
US$ 8,25 bilhões para US$ 8,01 bilhões. Os investimentos estrangeiros
diretos também devem ter um recuo na avaliação do mercado financeiro,
passando de US$ 58 bilhões para US$ 57,5 bilhões. Os números estão no
boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central.
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