247 – O ex-governador e deputado federal Eduardo
Azeredo, do PSDB, está desenvolvendo uma manobra política para se
livrar de ser julgado diretamente pelo Supremo Tribunal Federal. Ele vai
renunciar ao mandato parlamentar na tarde desta quarta-feira 19, em
Brasília, com a clara intenção de ser considerado um réu comum, sem os
privilégios de um parlamentar. Isso levaria seu caso para a primeira
instância, alongando no tempo qualquer decisão definitiva.
A carta de renúncia não será levada pelo parlamentar tucano, mas por
seu filho Ricardo, numa decisão que visa dar uma pitada de
sentimentalismo ao caso. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
pediu pena de 22 anos de prisão para Azeredo, pelos crimes de corrupção
e prática de caixa dois. O relator do caso é o ministro Luís Roberto
Barroso.
Na carta, Azeredo critica o STF.
- O Supremo não julga, só condena, registrou.
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