Da Agência Brasil
Brasília
– A participação da presidenta Dilma Rousseff no Fórum Econômico
Mundial é esperada ansiosamente por 2.500 líderes políticos, de
negócios, da sociedade civil e da academia. A afirmação é do fundador e
presidente executivo do Fórum, Klaus Schwab. O evento foi aberto nesta
quarta-feira (22) em tom de cautela com relação à recuperação econômica
global.
Em entrevista ao Blog do
Planalto, Schwab disse esperar que Dilma discorra sobre as políticas que
está preparando para que os pobres não sejam excluídos do
desenvolvimento econômico. Além disso, o idealizador do encontro disse
que ele e os participantes estão “ávidos para ouvir a presidenta sobre
suas políticas de inclusão social, porque a inclusão social é o problema
que está em mente para os participantes do fórum anual em Davos”.
A
presidenta participa do evento na sexta-feira (24), quando vai
discursar na plenária e se reunir com representantes do setor privado.
Dizendo que o Brasil tem um futuro “bastante promissor”, o presidente do
Fórum afirmou querer saber “como o Brasil vai assumir seu papel como
uma grande potência no mundo”.
“Nós
também estamos ansiosos por ouvir dela sobre suas políticas futuras, que
precisam relançar objetivos e, ao mesmo tempo, garantir que todos os
pobres que hoje são deixados à margem do desenvolvimento econômico serão
integrados ao sistema de bem-estar social”, declarou Klaus Schwab.
Com
o tema A Reconfiguração do Mundo: Consequências para Sociedade,
Política e Negócios, a reunião anual do Fórum vai discutir o crescimento
inclusivo, a inovação e as expectativas da sociedade e
sustentabilidade. O evento reúne, desde 1971, lideranças governamentais,
empresários e acadêmicos em discussões sobre os principais temas da
agenda internacional.
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