247 - O primeiro leilão do pré-sal surpreendeu
positivamente o mercado, com a presença das multinacionais Shell e Total
no consórcio vencedor. Estas empresas estarão associadas à Petrobras,
majoritária, e a duas empresas chinesas: CNOOC e CNPC. O consórcio
pagará R$ 15 bilhões à União como bônus de assinatura e reverterá 41,65%
do petróleo encontrado à União. Segundo Magda Chambriard, trata-se de
um "dia histórico" para o Brasil, uma vez que haverá royalties de R$ 300
bilhões para o País, nos próximos 30 anos. O ministro de Minas e
Energia, Edison Lobão, trata o leilão como um "divisor de águas".
Especialistas defendem o regime de partilha.
Consórcio formado por cinco empresas vence primeiro leilão do pré-sal
Vinicius Lisboa e Vitor Abdala
Repórteres da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O consórcio formado pelas empresas Shell, Total,
CNPC, CNOOC e Petrobras foi o vencedor da 1ª Rodada de Licitação do
Pré-Sal e terá o direito a explorar e produzir o petróleo da área de
Libra, na Bacia de Santos. Dos 70% arrematados pelo consórcio, 20% são
da Shell e 20% da Total. A CNPC e a CNOOC têm, cada uma, 10%, assim como
a Petrobras, que já tinha garantidos 30%. O leilão foi realizado, há
pouco, no Rio. O mínimo de excedente em óleo foi 41, 65%, conforme o
estabelecido pelo edital.
Libra tem reservas estimadas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris
de petróleo, que ainda não foram confirmadas. Caso o potencial se
confirme, Libra será o maior campo de petróleo do país. A ANP estima
que, em seu pico de produção, sejam extraídos diariamente 1,4 milhão de
barris de óleo, cerca de dois terços do total da produção atual de todos
os campos do país (2 milhões de barris por dia).
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