DO BLOG DE RENATO RIELLA
No momento em que a Bolsa Família completa dez anos, a pergunta que se faz é: algum presidente não petista, se eleito, suspenderá este programa?
A resposta é não. Na próxima campanha eleitoral, um ou outro pode apontar falhas, mas dizer que vai acabar é praticamente impossível, e não somente porque pode perder milhões de votos.
Na verdade, o Bolsa Família tem conseguido reduzir as disparidades sociais no Brasil. De acordo com os dados do governo federal, contempla hoje 13,8 milhões de famílias, beneficiando cerca de 50 milhões de pessoas, e já tirou 36 milhões de brasileiros da pobreza extrema.
Lançado pelo então presidente Lula em 20 de outubro de 2003, o Bolsa Família – que beneficia famílias com renda mensal de até R$ 140 por pessoa – completa dez anos como o principal programa de seguridade social do país.
No dia 15 de outubro, o governo brasileiro recebeu o Award for Outstanding Achievement in Social Security, prêmio da Associação Internacional de Seguridade Social (Issa, na sigla internacional em inglês), em reconhecimento ao sucesso do Bolsa Família no combate à pobreza e na promoção dos direitos sociais da população mais vulnerável do país.
Segundo a ISSA, o programa é o maior do mundo em transferência de renda, com um custo relativo baixo, equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O orçamento do Bolsa Família em 2013 é aproximadamente de R$ 24 bilhões.
O governo alega que a frequência escolar de mais de 16 milhões de alunos é acompanhada a cada dois meses. Conhecendo o Brasil, devemos desconfiar da eficiência desse procedimento, mas o certo é que expectativa de vida vem crescendo, mortalidade infantil vem caindo e a confiança do brasileiro é ampliada ano a ano.
Quanto ao rendimento escolar, este é péssimo e o Brasil faz feio na área da educação, onde os sucessivos governos não descobriram a fórmula para reduzir o analfabetismo e a repetência.
Mas o Bolsa Família chegou para ficar. Esperamos que seja aperfeiçoado depois do debate eleitoral do próximo ano.
No momento em que a Bolsa Família completa dez anos, a pergunta que se faz é: algum presidente não petista, se eleito, suspenderá este programa?
A resposta é não. Na próxima campanha eleitoral, um ou outro pode apontar falhas, mas dizer que vai acabar é praticamente impossível, e não somente porque pode perder milhões de votos.
Na verdade, o Bolsa Família tem conseguido reduzir as disparidades sociais no Brasil. De acordo com os dados do governo federal, contempla hoje 13,8 milhões de famílias, beneficiando cerca de 50 milhões de pessoas, e já tirou 36 milhões de brasileiros da pobreza extrema.
Lançado pelo então presidente Lula em 20 de outubro de 2003, o Bolsa Família – que beneficia famílias com renda mensal de até R$ 140 por pessoa – completa dez anos como o principal programa de seguridade social do país.
No dia 15 de outubro, o governo brasileiro recebeu o Award for Outstanding Achievement in Social Security, prêmio da Associação Internacional de Seguridade Social (Issa, na sigla internacional em inglês), em reconhecimento ao sucesso do Bolsa Família no combate à pobreza e na promoção dos direitos sociais da população mais vulnerável do país.
Segundo a ISSA, o programa é o maior do mundo em transferência de renda, com um custo relativo baixo, equivalente a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O orçamento do Bolsa Família em 2013 é aproximadamente de R$ 24 bilhões.
O governo alega que a frequência escolar de mais de 16 milhões de alunos é acompanhada a cada dois meses. Conhecendo o Brasil, devemos desconfiar da eficiência desse procedimento, mas o certo é que expectativa de vida vem crescendo, mortalidade infantil vem caindo e a confiança do brasileiro é ampliada ano a ano.
Quanto ao rendimento escolar, este é péssimo e o Brasil faz feio na área da educação, onde os sucessivos governos não descobriram a fórmula para reduzir o analfabetismo e a repetência.
Mas o Bolsa Família chegou para ficar. Esperamos que seja aperfeiçoado depois do debate eleitoral do próximo ano.
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