O
mercado de trabalho apontou sinais de melhora em setembro, com
crescimento da renda e da formalização, apesar de uma economia combalida
diante de consumo mais fraco, crédito caro e escasso e confiança de
empresários abalada. Esses avanços, porém, vão na contramão de um
pequeno aumento da taxa de desemprego, que alcançou 5,4% em setembro
–índice historicamente baixo e o menor desde 2002 para o mês, segundo o
IBGE. Em agosto, a taxa havia sido de 5,3%.
Dentre os sinais de
melhora, a renda subiu 1% em setembro ante agosto e atingiu o maior
valor (R$ 1.908, em média) desde o início da pesquisa do IBGE, em 2002.
Foi a segunda alta consecutiva e ocorreu graças à menor pressão da
inflação nos últimos meses. Tal cenário evitou uma corrosão maior do
poder de compra dos trabalhadores, após cinco meses de queda do
rendimento, na esteira da alta dos preços. ”Se [a inflação] fosse zero, a
renda teria subido mais, mas a desaceleração da inflação contribuiu
para o avanço do rendimento nos dois últimos meses”, afirmou Cimar
Azeredo, do IBGE.(Folha de S.Paulo)
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