Após as sucessivas denúncias de que tucanos estariam ligados ao
escândalo de cartel em licitações de três e metrô de São Paulo, a
situação do atual governador, Geraldo Alckmin, não é nada boa.
Reservadamente, auxiliares do tucano já admitem que é grande a
possibilidade de ser comprovada participação de agentes públicos nesses
acordos.
De acordo com a coluna Painel, de Vera Magalhães, a Polícia Federal
concluiu a análise do material recolhido nas ações de busca e apreensão
da Operação Porto Seguro. Relatórios produzidos a partir de documentos e
e-mails encontrados nos escritórios e residências dos investigados
foram enviados à Justiça Federal. A PF também produziu um laudo
contábil, sobre as movimentações financeiras do grupo denunciado.
A revista Istoé desta semana publicou uma reportagem afirmando que
servidores de primeiro e segundo escalões da administração paulista
envolvidos no escândalo são ligados aos principais líderes tucanos
naquele Estado.
De acordo com as apurações do Ministério Público e do Cade, “pelo
menos cinco autoridades envolvidas na engrenagem criminosa, hoje sob
investigação por terem firmado contratos irregulares ou intermediado o
recebimento de suborno, atuaram sob o comando de dois homens de
confiança de José Serra e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin:
seus secretários de Transportes Metropolitanos. José Luiz Portella,
secretário de Serra, e Jurandir Fernandes, secretário de Alckmin,
chefiaram de perto e coordenaram as atividades dos altos executivos
enrolados na investigação”, diz um trecho da reportagem.
A matéria também detalha como o esquema era feito: “…afamados como
bons quadros tucanos, o grupo se valeu de seus cargos nas estatais
paulistas para atender, ao mesmo tempo, aos interesses das empresas do
cartel na área de transporte sobre trilhos e às conveniências políticas
de seus chefes. Em troca de benefícios para si ou para os governos
tucanos, forneciam informações privilegiadas, direcionavam licitações ou
faziam vista grossa para prejuízos milionários ao erário paulista em
contratos superfaturados firmados pelo metrô…”(BLOG DA FOLHA)
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