domingo, 18 de agosto de 2013

PROPINODUTO TUCANO: SITUAÇÃO DE ALCKLIM PODE PIORAR


Servidores de primeiro e segundo escalões da administração tucana em SP estão envolvidos no escândalo de cartel em licitações de três e metrô de São Paulo (Foto:Reprodução/Internet)

Após as sucessivas denúncias de que tucanos estariam ligados ao escândalo de cartel em licitações de três e metrô de São Paulo, a situação do atual governador, Geraldo Alckmin, não é nada boa. Reservadamente, auxiliares do tucano já admitem que é grande a possibilidade de ser comprovada participação de agentes públicos nesses acordos.
De acordo com a coluna Painel, de Vera Magalhães, a Polícia Federal concluiu a análise do material recolhido nas ações de busca e apreensão da Operação Porto Seguro. Relatórios produzidos a partir de documentos e e-mails encontrados nos escritórios e residências dos investigados foram enviados à Justiça Federal. A PF também produziu um laudo contábil, sobre as movimentações financeiras do grupo denunciado.
A revista Istoé desta semana publicou uma reportagem afirmando que servidores de primeiro e segundo escalões da administração paulista envolvidos no escândalo são ligados aos principais líderes tucanos naquele Estado.
De acordo com as apurações do Ministério Público e do Cade, “pelo menos cinco autoridades envolvidas na engrenagem criminosa, hoje sob investigação por terem firmado contratos irregulares ou intermediado o recebimento de suborno, atuaram sob o comando de dois homens de confiança de José Serra e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin: seus secretários de Transportes Metropolitanos. José Luiz Portella, secretário de Serra, e Jurandir Fernandes, secretário de Alckmin, chefiaram de perto e coordenaram as atividades dos altos executivos enrolados na investigação”, diz um trecho da reportagem.
A matéria também detalha como o esquema era feito: “…afamados como bons quadros tucanos, o grupo se valeu de seus cargos nas estatais paulistas para atender, ao mesmo tempo, aos interesses das empresas do cartel na área de transporte sobre trilhos e às conveniências políticas de seus chefes. Em troca de benefícios para si ou para os governos tucanos, forneciam informações privilegiadas, direcionavam licitações ou faziam vista grossa para prejuízos milionários ao erário paulista em contratos superfaturados firmados pelo metrô…”(BLOG DA FOLHA)

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