Informa o jornalista Magno Martins hoje em sua coluna, que os senadores Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa
(PT) apareceram juntos em público, num restaurante do Recife, para
mandar um recado ao governador Eduardo Campos (PSB): o start da sucessão
estadual pode não ser o mesmo.
De
olho exclusivamente no Planalto, Eduardo não preparou um candidato a
governador nem tampouco sinaliza que apoiaria Armando, João Lyra,
Fernando Bezerra ou qualquer nome nos arredores da base governista.
Ele
governa e administra o seu próprio timing. Fala que só trata de
sucessão estadual em 2014, tempo que só interessa a ele. A Armando e
Fernando, por exemplo, o tempo é mais breve: setembro. É no final deste mês que se encerra um prazo importante – o da filiação partidária.
Até
30 de setembro, o ministro da Integração precisa saber que caminhos o
governador tomará, se será candidato a presidente ou não, se lançará um
nome do seu partido a governador ou dará espaço a um nome de outro
partido da aliança.
Do
contrário, ficará fora da disputa majoritária pela segunda vez, já que
nas eleições de 2010 não foi convocado para disputar o Senado. Armando,
igualmente, precisa saber se terá ou não o apoio do governador até 30
de setembro, porque precisa ampliar seu horizonte eleitoral de 2014, que
passa provavelmente por uma composição com o PT.
Há
mais chances de o PT apoiar Armando para governador do que mesmo de
lançar um candidato próprio, no caso João Paulo, que não apresenta
nenhum entusiasmo pela aventura. Os planos do ex-prefeito são outros:
tentar voltar à Prefeitura do Recife em 2016.
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