O
presidente da Associação de Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), Pio
Giovani Dresch, criticou a postura do presidente do Supremo Tribunal
Federal, ministro Joaquim Barbosa, que durante sessão de julgamento da
Ação Penal 470, o caso do mensalão. Na quinta-feira (15/8), Barbosa acusou
o ministro Ricardo Lewandowski de fazer “chicana” para beneficiar os
réus. A expressão é utilizada para definir argumentos meramente
protelatórios.
Segundo o
presidente da Ajuris, trata-se de conduta incompatível com o cargo e em
desacordo com os deveres impostos pela Lei Orgânica da Magistratura. "Há
tempo víamos no Supremo debates que ultrapassavam os limites da
divergência civilizada, depondo contra o prestígio do Judiciário e da
magistratura, mas chegamos a tal nível de desrespeito que já não é
possível tolerar a falta de compostura de quem deveria dar o exemplo aos
demais juízes e à cidadania", diz. (Do site Consultor Jurídico)
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