Em
reunião de emergência na residência do presidente do Senado, aliados de
Renan Calheiros traçavam um plano para devolvê-lo ao cargo. O clima era
o pior possível. “É muito sério tirar o chefe de um Poder por liminar.
Nem com Eduardo Cunha foi assim”, reclamou um senador. Caciques cogitam
entrar, em nome da instituição, com um pedido de suspensão do ato à
presidente do STF, Cármen Lúcia. “É uma decisão gravíssima”, reage Jorge
Viana (PT-AC), sucessor imediato de Renan.
Três magistrados do STF temem contra-ataque do Congresso. Há tempos o Legislativo revela ira com o “ativismo” da corte.
Com
o afastamento, Michel Temer passa a depender de duas fotografias
improváveis para reaver alguma normalidade em seu governo: reabilitar
Renan e ver o PT, pelas mãos de Viana, colocar o teto de gastos para
votar na terça que vem. (Painel – Folha de S.Paulo)
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