O
líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), fez um apelo nesta
quarta-feira (1º), em discurso no plenário da Casa, para que a
presidenta Dilma Rousseff lidere um movimento de virada do pessimismo
que atinge a maioria dos brasileiros para retomar o crescimento do país e
o otimismo.
“Esse clima construído artificialmente por parte da mídia, pela
oposição e pelas elites só será desfeito se a presidenta Dilma assumir a
liderança, como animadora do desenvolvimento do país. Ela deve fazer
isso em nome dos milhões de brasileiros que acreditam no projeto do PT e
do Brasil, mesmo que estejam insatisfeitos momentaneamente”, declarou.
Para o senador, está na hora da área social voltar a ser a
protagonista das políticas do Governo Federal e da área econômica
retornar ao trabalho, fundamental, nos bastidores. “Presidenta Dilma,
sei que as coisas não mudam por decreto e por palavra, mas proíba os
ministros de falar sobre ajuste fiscal. Nós temos que sair dessa pauta
defensiva que só interessa a quem torce contra o Brasil. Vamos mostrar a
perspectivas de futuro que estamos apontando”, afirmou.
Segundo o parlamentar, o país, que passou por tantas crises na sua
história contemporânea e ficou marcado pela forte inclusão social
promovida na última década, já superou todas as adversidades sob a
liderança de uma pessoa. “Faço esse apelo, agora, para que Dilma assuma
essa função de ser a grande animadora do crescimento da nação”, disse.
Humberto lembrou que é preciso que um líder mundial de outro país,
como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chame a atenção dos
brasileiros e afirme que o Brasil é uma potência mundial. "Enquanto ele
diz isso lá, nós estamos aqui com esse pessimismo. Temos vigor e
musculatura para crescer. O Brasil é grande, em que pese muitos quererem
diminuí-lo", observou.
Humberto também conclamou o PT, os aliados e a militância a ajudarem a
virar a pauta. “É importante que todos nós reajamos a essa onda
negativa, que passemos a pautar o país e a opinião pública com uma
postura proativa, de trabalho, para levar o Brasil a crescer e a avançar
nessa agenda de desenvolvimento inclusivo em que ele se inseriu e da
qual jamais deve se separar”, acredita.
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