Procuradores
e advogados esperam uma reviravolta nas investigações que o
procurador-geral Rodrigo Janot comanda e que envolvem o presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na "lava jato".
Até
o mês passado, delatores que poderiam apresentar elementos contra o
parlamentar se mantinham calados, a ponto de sofrerem ameaças dos
investigadores de terem os benefícios da colaboração anulados caso
omitissem informações.
Janot,
no limite, pensaria até em apresentar medida cautelar pedindo o
afastamento de Cunha da presidência da Câmara. A defesa do parlamentar
tem repetido que Janot tenta coagir testemunhas.
Cunha
diz que as motivações do procurador-geral são políticas e que ele
escolhe a quem investigar. As informações são da colunista Mônica
Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário