quinta-feira, 25 de junho de 2015

Humberto: PSDB não tem autoridade política




O plenário do Senado foi palco de um forte embate entre o PT, liderado por Humberto Costa (PE), e o PSDB, defendido por Aloysio Nunes Ferreira (SP), no fim da tarde de ontem. Durante discurso do tucano com críticas ao Partido dos Trabalhadores e ao Governo Federal, Humberto pediu a palavra e afirmou que o PSDB não tem autoridade política para questionar a legenda e a presidenta Dilma Rousseff e que a mesquinhez dos tucanos faz com que eles apostem no "quanto pior, melhor". 
"Carece ao PSDB autoridade política para fazer críticas ao nosso governo. Primeiro porque, se estivessem no Governo, estariam tomando essas medidas na área econômica, que hoje criticam e não têm a coragem de reconhecer a necessidade. Segundo porque o tempo inteiro criticam o que chamam de retrocessos em programas como o FIES, o ProUni, o Minha Casa Minha Vida. Lembre-se Vossa Excelência de que todas essas são conquistas dos nossos Governos. Na gestão de vocês, nada disso existia”, rebateu Humberto.
O líder do PT no Senado reconheceu que há certo desânimo na sociedade brasileira em relação a problemas de ordem política, mas que há um clima muito mais artificial do que real, principalmente em torno de temas econômicos. “O PSDB não aplaude nem apoia as medidas do governo porque, no fundo, aposta na teoria do quanto pior, melhor”, disse. "Mas, quando governaram o Brasil, o trabalhador brasileiro lembra bem da fatura que pagou."
O senador ressaltou que os tucanos apresentam um quadro caótico à população que está muito distante da realidade. “Não é verdade dizer que a situação econômica do país é caótica. Os pressupostos da economia brasileira são positivos e temos todas as condições de superar esse momento. Estamos tomando as medidas corretas para reverter a situação, medidas que os senhores tomariam em grau muito mais acentuada, sem qualquer preocupação social”, disparou.  
A troca de farpas entre petistas e tucanos no plenário do Senado envolveu, de um lado, a ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Donizeti Nogueira (PT-TO), além de Humberto, e, de outro, Aécio Neves (PSDB-MG), Tasso Jereissati (PSDB-CE), e José Agripino (DEM-RN).

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