domingo, 19 de abril de 2015

Câmara recusa-se a ter "dono"


Da coluna do Moreno


A lua de mel de Eduardo Cunha com os eleitores que o guindaram à presidência da Câmara está terminando mais cedo do que se esperava. Tudo pela forma truculenta com que vem dirigindo a Casa, como se ela fosse um imóvel da sua propriedade.

A oposição, que o acoitou por ver nele o maior instrumento de oposição pessoal à presidente Dilma, está perplexa com o seu comportamento dúbio de ora instigar o governo, ora ser comensal da própria chefa da nação. Descobriu-se, tardiamente, que Eduardo Cunha não tem compromisso político ideológico nem partidário com ninguém, a não ser com seus próprios interesses.

Neste momento, por exemplo, Cunha vive um drama especial: prometeu mais do que podia aos interessados no projeto de terceirização e foi obrigado a adiar sua votação. Perdeu aí sua primeira batalha. Poderá perder a guerra, principalmente depois que o PSDB aliou-se ao PT no combate ao projeto

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