Um
dos possíveis desdobramentos da Operação Lava Jato, o colapso da
empresa Sete Brasil, pode significar o fim melancólico da indústria
naval brasileira. Citada na delação premiada de Pedro Barusco,
ex-gerente-executivo da Petrobras, como empresa envolvida no pagamento
de propinas, a Sete, controlada pelo BTG Pactual, do banqueiro André
Esteves, foi contratada pela Petrobras para fornecer sondas e
plataformas. Com os contratos, subcontratou diversos estaleiros, que
foram formados no Brasil, com empresas daqui e de fora, para dar impulso
à política de conteúdo nacional nos equipamentos comprados pela
Petrobras.
Agora,
sem crédito e com a reputação manchada pela Lava Jato, a Sete Brasil
pode fechar, gerando uma onda de calotes em toda a cadeia da nova
indústria naval brasileira. De acordo com o cenário traçado pela própria
companhia, traçado pelo presidente-executivo Luiz Orlando Carneiro, a
situação é crítica as perdas potenciais com o colapso da empresa
chegariam a R$ 28 bilhões. O mais grave, no entanto, seria a eliminação
de 150 mil empregos na indústria naval.(Portal BR247)
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