O
executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, dono da Setal Engenharia e
um dos delatores do esquema de corrupção na Petrobras, afirmou em
depoimento à Justiça Federal do Paraná, ontem, que o "clube" das
empreiteiras passou a combinar resultados de licitações desde meados da
década de 1990, época em que o país era presidido por Fernando Henrique
Cardoso.
Segundo Mendonça Neto, as empresas e a Petrobras instituíram um grupo de trabalho para discutir e melhorar as condições contratuais. O grupo funciona até hoje, explicou o empresário. Ele disse que, a partir dessa aproximação, um grupo de nove empreiteiras passou a combinar com qual delas cada obra ficaria. A combinação não tinha o conhecimento da estatal, segundo Mendonça Neto.
"As empresas, com o intuito de se protegerem, fizeram um acordo entre si de não competirem entre elas mesmas. Naquela ocasião eram nove companhias e tinham o compromisso de não competir. Cada uma escolhia uma determinada obra por uma visão de mercado futuro e quando chegasse a vez daquela companhia, as outras companhias se comprometiam a submeter preços superiores", afirmou em depoimento.
Para o empresário, naquela época, a combinação tinha resultado "muito relativo" já que, segundo ele, o número de companhias que prestavam serviços para a Petrobras era bem maior do que as nove empresas integrantes do "clube".
Segundo Mendonça Neto, as empresas e a Petrobras instituíram um grupo de trabalho para discutir e melhorar as condições contratuais. O grupo funciona até hoje, explicou o empresário. Ele disse que, a partir dessa aproximação, um grupo de nove empreiteiras passou a combinar com qual delas cada obra ficaria. A combinação não tinha o conhecimento da estatal, segundo Mendonça Neto.
"As empresas, com o intuito de se protegerem, fizeram um acordo entre si de não competirem entre elas mesmas. Naquela ocasião eram nove companhias e tinham o compromisso de não competir. Cada uma escolhia uma determinada obra por uma visão de mercado futuro e quando chegasse a vez daquela companhia, as outras companhias se comprometiam a submeter preços superiores", afirmou em depoimento.
Para o empresário, naquela época, a combinação tinha resultado "muito relativo" já que, segundo ele, o número de companhias que prestavam serviços para a Petrobras era bem maior do que as nove empresas integrantes do "clube".
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