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ex-ministro Joaquim Barbosa, que fez da Justiça um trampolim para a
política e causou polêmica com sua exigência de demissão do ministro
José Eduardo Cardozo (leia mais aqui), foi repreendido, em nota, pela Ordem dos Advogados do Brasil.
Barbosa exigiu – isso mesmo,
exigiu – a demissão de Cardozo, porque o ministro recebeu advogados de
empresas investigadas na Lava Jato. Na nota, a OAB lembrou que ser
recebido por autoridades públicas é uma das prerrogativas do advogado –
função que Barbosa, supostamente, passou a exercer depois de deixar o
STF – e também um dever do servidor público.
O ex-ministro, no entanto, tentou
apenas aproveitar uma brecha no noticiário para voltar a ser o que
sempre foi: um político, que se vale do populismo mais rasteiro para
seduzir corações e mentes (leia mais a respeito).
Leia, abaixo, a nota da OAB nacional:
Nota da OAB Nacional
O advogado possui o direito de ser
recebido por autoridades de quaisquer dos poderes para tratar de
assuntos relativos a defesa do interesse de seus clientes. Essa
prerrogativa do advogado é essencial para o exercício do amplo direito
de defesa. Não é admissível criminalizar o exercício da profissão.
A autoridade que recebe advogado,
antes de cometer ato ilícito, em verdade cumpre com a sua obrigação de
respeitar uma das prerrogativas do advogado. A OAB sempre lutou e
permanecerá lutando para que o advogado seja recebido em audiência por
autoridades e servidores públicos.
Diretoria da OAB Nacional
Marcus Vinicius Furtado Coêlho - Presidente
Claudio Lamachia - Vice-presidente
Cláudio Pereira de Souza Neto - Secretário-geral
Cláudio Stábile - Secretário-geral Adjunto
Antonio Oneildo Ferreira - Diretor Tesoureiro
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