Um
grupo de acadêmicos, intelectuais, políticos, juristas, físicos e
lideranças religiosas teme que o escândalo na Petrobras seja usado para
liberar a exploração do pré-sal às empresas estrangeiras.
A opinião é explicitada em manifesto assinado por 48 pessoas e divulgado nesta sexta-feira.
Entre
os signatários da carta estão o teólogo Leonardo Boff, a filósofa
Marilena Chaui, o ex-presidente do PSB Roberto Amaral, e o ex-presidente
do STF (Supremo Tribunal Federal) Sepúlveda Pertence.
Eles
argumentam que o atual regime de partilha da Petrobras, que garante o
monopólio da exploração e produção de petróleo em águas profundas, é
responsável pela conquista de prêmios em congressos internacionais.
"Debilitada
a Petrobras, serão dizimadas empresas aqui instaladas, responsáveis por
mais de 500.000 empregos qualificados", diz o texto.
A
mensagem diz ainda que a estatal –"única das grandes empresas de
petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas"– é uma das
grandes responsáveis pelo desenvolvimento científico, tecnológico e
industrial do Brasil.
Celso
Amorim, Franklin Martins, Marco Antonio Raupp e Waldir Pires, todos
ex-ministros de gestões petistas, endossam o coro. Também participaram o
sociólogo Emir Sader, o ativista João Pedro Stédile e a economista
Maria da Conceição Tavares. (Da Folha de S.Paulo)
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