sábado, 21 de fevereiro de 2015

Lava Jato e a grande mídia querem esvaziar a Petrobras para entregar ao exterior




Um grupo de acadêmicos, intelectuais, políticos, juristas, físicos e lideranças religiosas teme que o escândalo na Petrobras seja usado para liberar a exploração do pré-sal às empresas estrangeiras.

A opinião é explicitada em manifesto assinado por 48 pessoas e divulgado nesta sexta-feira.
Entre os signatários da carta estão o teólogo Leonardo Boff, a filósofa Marilena Chaui, o ex-presidente do PSB Roberto Amaral, e o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Sepúlveda Pertence.
Eles argumentam que o atual regime de partilha da Petrobras, que garante o monopólio da exploração e produção de petróleo em águas profundas, é responsável pela conquista de prêmios em congressos internacionais.
"Debilitada a Petrobras, serão dizimadas empresas aqui instaladas, responsáveis por mais de 500.000 empregos qualificados", diz o texto.
A mensagem diz ainda que a estatal –"única das grandes empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas"– é uma das grandes responsáveis pelo desenvolvimento científico, tecnológico e industrial do Brasil.



Celso Amorim, Franklin Martins, Marco Antonio Raupp e Waldir Pires, todos ex-ministros de gestões petistas, endossam o coro. Também participaram o sociólogo Emir Sader, o ativista João Pedro Stédile e a economista Maria da Conceição Tavares.  (Da Folha de S.Paulo)

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