São os “vazamentos “seletivos” que escondem os tucanos – PHA
Saiu no Globo, um dos beneficiários dos “vazamentos seletivos” que jorram da Vara do Dr Moro:
Dora Cavalcanti afirma que, em setembro, comunicou ao juiz Sérgio Moro da suposta violação do segredo judicial
por Carolina Brígido
BRASÍLIA
– A advogada Dora Cavalcanti, contratada para defender a Odebrecht,
comunicou nesta quinta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) que teve
uma reunião na semana passada com o ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, para reclamar do vazamento de depoimentos sigilosos da Operação
Lava-Jato e do desdém com que a Justiça Federal em Curitiba trata a
suposta violação ilegal do segredo judicial. Segundo ela, há “pouco
interesse” por parte das “sempre rigorosas autoridades curitibanas” em
elucidar os vazamentos.
Dora reclamou das notícias “enviesadas” sobre o encontro com Cardozo. Ela anexou documento assinado por ela e encaminhado ao ministro da Justiça no último dia 6. No texto, ela informa que em setembro do ano passado comunicou o juiz Sérgio Moro, que conduz as investigações da Lava-Jato em Curitiba, do vazamento de informações sigilosas. Ela pediu apuração dos fatos e também acesso aos depoimentos. Em dezembro, ela teria feito os mesmos pedidos à Polícia Federal.
“Com todo o respeito que merece a autoridade policial, a relevância da matéria investigada não se refletiu no modo como o inquérito tem sido conduzido”, escreveu Dora. Ela lembrou que os jornalistas alegaram o direito ao sigilo da fonte e as investigações foram encerradas. “Tratar fatos graves de forma absolutamente protocolar – quase desinteressada – é exatamente o que açula o ânimo dos vulneradores de sigilo processual, e faz proliferar os vazamentos que há tempos pautam os casos criminais em nosso país”, anotou.
Dora reclamou das notícias “enviesadas” sobre o encontro com Cardozo. Ela anexou documento assinado por ela e encaminhado ao ministro da Justiça no último dia 6. No texto, ela informa que em setembro do ano passado comunicou o juiz Sérgio Moro, que conduz as investigações da Lava-Jato em Curitiba, do vazamento de informações sigilosas. Ela pediu apuração dos fatos e também acesso aos depoimentos. Em dezembro, ela teria feito os mesmos pedidos à Polícia Federal.
“Com todo o respeito que merece a autoridade policial, a relevância da matéria investigada não se refletiu no modo como o inquérito tem sido conduzido”, escreveu Dora. Ela lembrou que os jornalistas alegaram o direito ao sigilo da fonte e as investigações foram encerradas. “Tratar fatos graves de forma absolutamente protocolar – quase desinteressada – é exatamente o que açula o ânimo dos vulneradores de sigilo processual, e faz proliferar os vazamentos que há tempos pautam os casos criminais em nosso país”, anotou.
Publicado no blog conversa afiada
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