Presente na plenária que reuniu integrantes de movimentos sociais de
Pernambuco com a militância do PT, nesta sexta-feira (29), no Teatro da
Boa Vista, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da
República, Gilberto Carvalho, disse que o partido está convocando a
“infantaria” para ajudar na reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
Ele relatou que o encontro estava agendado antes mesmo da morte do
ex-governador Eduardo Campos.
“Eu concordo que no atual momento, dada às condições do fenômeno da
Marina (Silva), torna-se mais importante a gente fazer o que a gente
chama de infantaria. Ela tem que ser feita na explicação do nosso
projeto. A politização do debate a nossa militância sabe fazer. Temos
que carregar a bateria para isso. Eu acho que vamos ter um segundo turno
duríssimo. Eu creio na vitória de Dilma, mas vai ser suado”, relatou
Carvalho.
Sobre a última pesquisa do Datafolha, que coloca Marina Silva ao lado
de Dilma com 34% dos votos, Gilberto comentou que esperava um
crescimento razoável da socialista. “Eu não esperava que Aécio (Neves –
PSDB) caísse tanto”, relatou o ministro, sobre a queda do candidato
tucano na corrida eleitoral – o neto de Tancredo Neves está com 15% das
intenções de voto.
Ele ainda comentou que o PT não vai criticar Marina. Segundo o petista, isso ficara a cargo de Aécio.
“Não temos porque desconstruí-la. Não estamos desesperados. Quem está
desesperado é Aécio. Nós estamos no jogo, ele (Aécio) está ficando fora
do jogo. Ele tem que ir para o ataque. Não tem porque nós ficarmos
nervosos não. Se você reparar, em muitas campanhas eleitorais, existiam o
fenômeno de ondas. Em 2006, existia o fenômeno do Ciro (Gomes – PROS,
que concorreu as eleições pelo PSB naquele ano). Mas não acho que a
Marina Silva é onda não. Eu acho que é consistente. Ela capta uma opção
de sentimento das ruas, não subestimo, mas não precisa ficar
demasiadamente preocupado”, explicou.
(do Blog da folha)
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