PT e PSDB têm
antecedentes horríveis em matéria de escândalo. São especialistas em
matéria de pizza. Em 2009, os petistas participaram de uma operação para
salvar o senador José Sarney (PMDB), que presidia o Congresso e esteve
envolvido em denúncias seríssimas. Ele só se salvou porque o então líder
do PSDB, Arthur Virgílio, foi flagrado em atos que poderiam também
levá-lo ao Conselho de Ética. O resultado é que houve um pacto secreto
que arquivou as duas denúncias.
Vimos que, na
eleição de 2006, um ano depois do grande escândalo do Mensalão do PT e
da queda do líder José Dirceu, os tucanos fizeram campanha presidencial
sem abordar este assunto. Ninguém entendeu porque.
Na verdade, o
candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, estava fragilizado
pela denúncia de que sua mulher, Lu Alckmin, tinha recebido 400 vestidos
de um estilista famoso. PT e PSDB fizeram um pacto mudo de não agressão
e Lula acabou vencendo a eleição.
Os tucanos
estão fragilizados por causa do Mensalão mineiro. No entanto, ministros
do Supremo Tribunal Federal que têm ligação direta com o Palácio do
Planalto participaram da operação que livrou a cara do ex-governador de
Minas, Eduardo Azeredo, deixando que o processo do Mensalão fosse
rebaixado para a Justiça de Minas, onde vai acabar engavetado.
É assim a política brasileira, repleta de impunidades e de ruídos momentâneos que não levam a nada.
A CPI hoje em
discussão, do Metrô e da Petrobras, não vai dar em nada. Será engolida
pela Copa do Mundo, que é muito mais interessante.(Renato Riella - Blog)
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