O economista da CNC Fabio Bentes ressalta que o número é 60% superior
à geração de postos de trabalho nos 12 estados no mesmo período do ano
passado (29,5 mil). Apesar disso, grande parte dessas vagas deverá ser
temporária.
"Pouquíssima gente deve ser absorvida depois da Copa, porque o setor
de turismo não está indo tão bem neste ano. É natural que depois da
Copa, haja um enxugamento dessas contratações, porque são trabalhos
temporários mesmo", disse Bentes.
De acordo com a CNC, o setor de alimentação responderá pela maior
parte da geração de postos de trabalho. Cerca de 16,1 mil vagas, ou
33,5% do total, deverão ser criadas por bares e restaurantes, que são o
principal segmento turístico, segundo a confederação.
Os transportes de passageiros deverão abrir 14 mil vagas (29,2% do
total), enquanto hotéis, pousadas e similares responderão por 12,3 mil
novos postos de trabalho (25,7%). Outros setores gerarão menos vagas,
como os serviços culturais e recreativos (3,8 mil) e agências de viagens
(1,7 mil).
Em termos de remuneração, as maiores ficarão com as agências de
viagens (R$ 1.626). Em seguida, aparecem os transportes de passageiros
(R$ 1.449), serviços culturais e recreativos (R$ 1.397), a alimentação
(R$ 935) e hospedagem (R$ 900)
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