Copa das Confederações acrescentou mais de R$ 932 milhões ao PIB do Recife
Geraldo Lélis da FOLHAPE
Fazer parte da Copa das Confederações rendeu à economia do Recife
uma movimentação de mais de R$ 2 bilhões de reais e um acréscimo de R$
932,7 milhões ao Produto Interno Bruto (PIB) da capital pernambucana.
Além disso, foram gerados 26.732 postos de trabalho por causa do evento.
Os números são do estudo sobre o impacto econômico causado pela
competição realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
(Fipe), divulgado nesta segunda-feira (07).
De acordo com o estudo, a movimentação no Recife foi a quinta maior
dentre as seis cidades-sedes da Copa das Confederações, absorvendo 5% de
tudo o que foi movimentado no Brasil durante os dias do torneio. O Rio
de Janeiro foi o lugar onde ocorreu a maior movimentação (mais de R$ 6
bi e 17% do Brasil), seguido de Belo Horizonte (mais de R$ 3,8 bi e
12%). A menor movimentação ocorreu em Salvador (R$ 1,4 bi e 5%).
O Recife recebeu, ao todo, 29.135 turistas, sendo 25.051 brasileiros e
4.084 estrangeiros. Estes últimos passaram em média 7,4 dias na cidade e
gastaram R$ 8,5 milhões, sendo uma média de R$ 283,47 per capita. Os
brasileiros deixaram na cidade mais de R$ 11,7 milhões, sendo R$ 467,09
per capita em média.
No Brasil todo, a movimentação durante os dias de Copa das Confederações
foi de R$ 20,7 bilhões, sendo R$ 9,7 bilhões como renda acrescentada ao
PIB brasileiro. Foram recebidos 25.630 turistas estrangeiros e
movimentados 243.637 brasileiros. Os estrangeiros deixaram R$ 102,1
bilhões, permaneceram em média 15,7 dias, e cada pessoa gastou em média
R$ 253,99 por dia. Os brasileiros gastaram R$ 346,065 bilhões, sendo uma
média de R$ 1.348,41 por pessoa. A expectativa do Ministério do Turismo
é que os valores sejam triplicados durante a Copa do Mundo.
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