A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados discutiu, nesta
quarta-feira (2), a pedido do deputado Eduardo da Fonte, a situação dos
funcionários terceirizados da Celpe, que foi condenada pelo Tribunal
Regional do Trabalho por terceirização ilegal (trabalho escravo) em
2013.
Segundo funcionários da empresa, muitas vezes falta escada e até o
equipamento de proteção pessoal (sky). “Todo ano perdemos colegas de
trabalho por choque elétrico. Dia 18 de março morreu mais um funcionário
[Sérgio Ricardo Barbosa], em Jaboatão, mas a Celpe abafou o caso”,
relatou um funcionário que não quis se identificar.
O deputado Eduardo da Fonte (PP) questionou o presidente da Celpe,
Luiz Antonio Ciarlini, pela falta de assistência à família da vítima.
“Cadê a assistência da Celpe? A Celpe foi condenada por trabalho
escravo. Mas isso é pouco diante do lucro de 107 milhões só em 2013. Não
podemos admitir o descaso dessa empresa, que já matou 63 pessoas desde
2012 por descarga elétrica na rua”, ressaltou.
A Procuradora do Ministério Público do Trabalho Vanessa Patriota
afirmou que a Celpe é conivente com a situação. “Constatamos várias
irregularidades, entre elas, o excesso na jornada de trabalho, privando
funcionários a ter intervalos até para almoçar”, destacou.
(Do blog de jamildo)
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