Vereadores de
Correntes, a 38 km
de Garanhuns, protocolaram na Câmara Municipal um pedido de CPI (Comissão
Parlamentar de Inquérito) para investigar "enriquecimento ilícito" do
prefeito Edimilson da Bahia (PSB). A solicitação já foi protocolada na Mesa
Diretora e os trabalhos devem começar na próxima quinta-feira, dia 3 de abril.
Um dos que assinaram a
CPI a vereadora Ocioni Barbosa (PR) garante que existem indícios e documentos
comprovando as irregularidades do prefeito. Segundo ela, com apenas quatro
meses de mandato Edimilson Bahia comprou uma fazenda no valor de R$ 1 milhão e
um posto de gasolina que custou R$ 600 mil. O primeiro bem imóvel o gestor
colocou no seu próprio nome e o segundo no de um laranja, um funcionário da
prefeitura que ganha menos de R$ 1 mil por mês.
Ocioni informou que as
compras do posto e da fazenda foram parceladas em valores muito altos, de
R$ 60 e R$ 50 mil, respectivamente. Numa das compras o prefeito teria dado R$
200 mil de entrada. "Tudo isso é muito estranho, porque ele ganha apenas
R$ 14 mil por mês", questionou a vereadora.
Edimilson da Bahia
ganhou a eleição de Correntes, em 2012, por apenas um voto de diferença de
Nivaldo Lúcio Júnior. Hoje tem cinco dos nove vereadores fazendo oposição,
inclusive Renato Calado (PSB), que foi eleito com o socialista e depois rompeu.
Renato inclusive é quem
está de posse de todos os documentos comprometendo Bahia. O vereador é filho do
atual vice-prefeito de Correntes, Adauto Calado.
Outro vereador que
assinou o pedido de CPI foi Antônio da Celpe. No seu entender a Comissão
Parlamentar de Inquérito é necessária, por conta dos documentos
comprometedores.
Caso as investigações
provem as irregularidades do socialista, os vereadores vão pedir o impeachment
(afastamento) do prefeito.
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