Se
o programa do PSB, veiculado na quinta no horário nobre em rede
nacional, teve como objetivo mostrar o entrosamento entre Eduardo e
Marina, por certo cumpriu rigorosamente o seu propósito. No vídeo, eles
passaram segurança, exibiram confiança e mostraram que falam a mesma
linguagem.
Como
Eduardo ainda não captou o eleitor de Marina, a estratégia não poderia
ser diferente. Há sempre, entretanto, o outro lado da moeda: o programa
não teve propostas. Quem o assistiu, não tomou conhecimento do que
Eduardo pensa, projeta ou quer materializar como candidato da oposição
em contraponto ao Governo Dilma.
E
jogar uma oportunidade desta fora em troca de “abobrinhas”, com exceção
dos ataques de Eduardo à Petrobras, é uma grande temeridade. Até porque
dos três postulantes ao Palácio do Planalto é o socialista o mais
desconhecido, o que mais necessita de mídia para alavancar a sua
candidatura.
Para
convencer o eleitorado de que é o mais preparado, a melhor alternativa e
não um tiro no escuro, Eduardo precisa massificar as suas propostas.
Mostrar claramente à sociedade brasileira, por exemplo, o seu projeto
econômico para frear a volta da inflação e ao mesmo tempo embalar o
desenvolvimento.(do blog de magno martins)
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