247 – O risco
fiscal foi apontado pela agência de classificação de risco Standard
& Poor´s, dos Estados Unidos, como principal justificativa para
rebaixar, ontem, o rating do Brasil de BBB para BBB-. Mas, menos de 24
horas após a decisão, a economia brasileira acaba de apresentar mais um
dado de crescimento – e justamente no quesito fiscal.
A arrecadação de impostos no mês de
fevereiro ficou em R$ 83, 17 bilhões, batendo o recorde da Receita
Federal para o segundo mês do ano. Em relação a fevereiro de 2013, a
alta foi de 3,44%. No bimestre janeiro-fevereiro também houve alta na
entrada de recursos de impostos nos cofres do governo de 1, 91% acima da
inflação em relação ao mesmo período do ano anterior.
O resultado da arrecadação em
fevereiro mostra uma economia que cumpre suas obrigações. Uma economia
que está gerando recursos suficientes para quebrar um novo recorde de
arrecadação.
No mercado financeiro, as projeções
de economistas ouvidos pelo jornal Valor Econômico, das famílias Frias e
Marinho, apontavam para uma "deterioração" na arrecadação de fevereiro,
mas o que houve, na realidade, foi o contrário. Trabalhando com este
tipo de expectativa, a S&P procurou atingir o Brasil, mas a resposta
foi imediata.
É claro, porém, que agora isso não
importa mais para a S&P. O serviço encomendado à equipe chefiada por
Lisa Schineller foi feito. A ponto de, agora, a mesma S&P informar
que não pretende fazer novo rebaixamento da nota brasileira.
A propósito: de olho nos números, a Bolsa de Valores de São Paulo abriu o dia em alta de 0,77% sobre a véspera.
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