Agência Estado
Para evitar ficarem inelegíveis, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), fizeram viagens ao exterior nos últimos três meses que custaram pelo menos R$ 250 mil aos cofres públicos. Os gastos se referem a diárias de servidores e custo em aviões da Força Área Brasileira (FAB).
Ambos foram em missões oficiais a outros países nos mesmos períodos em que o presidente Michel Temer (MDB) deixou o Brasil. Apesar de Oliveira e Maia recusarem receber as diárias a que teriam direito nessas viagens, outros parlamentares e servidores os acompanharam, gerando gastos para os cofres públicos.
Se permanecessem no país, Maia ou Eunício teriam de assumir a Presidência da República, por estarem na linha sucessória, e pela legislação eleitoral ficariam impedidos de concorrer nas eleições deste ano - os dois são candidatos à reeleição. Em todas as ocasiões, quem assumiu a Presidência interina foi exercida pela ministra Cármen Lúcia, do STF.
Maia não quis comentar a situação e disse que está apenas cumprindo o que prevê a lei. Ele afirmou que abriu mão de todas as diárias, assim como Eunício. Por meio de sua assessoria, o presidente do Senado disse ainda que defende mudanças na lei da inelegibilidade
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