15 dias após o “imbroglio” do solta-não solta o Lula, ainda não há pesquisas nacionais sobre a intenção de votos.
Hoje ou amanhã sai a primeira, da Vox Populi, porque o único levantamento divulgado após aqueles fatos – ou não-fatos – foi o do Ipsos, que não mede intenção de voto, mas aprovação/reprovação.
Providencialmente, os grandes institutos de pesquisa não quiseram medir o impacto do intenso noticiário que tirou o ex-presidente da sombra onde o lançaram Justiça e mídia.
Casualmente conveniente, não é?
Claro que não se pode adivinhar se o quadro de preferências eleitorais – que tem se mantido praticamente imutável por meses – vá sofrer alterações significativas.
Mas, se acontecerem, dificilmente serão em outra direção senão a de aumentarem as menções a Lula.
Ibope e Datafolha ainda não registraram qualquer levantamento.
Na folha de registros de pesquisas do TSE, porém, uma delas chama a atenção.
É a encomendada pessoalmente por Henrique Meirelles, o candidato do PMDB, por R$ 42 mil e 500 entrevistados.
Nela, além das perguntas convencionais, discorre-se sobre o entendimento pela população das virtudes econômicas do ex-ministro, sempre frisando o fato de ter participado do governo Lula.
“Seu” Meirelles, mesmo sem ser marqueteiro, posso assegurar que, por aí, o senhor não arruma nada.
Até porque a turma que encheu as burras com a política de crescimento econômico de Lula não economiza na hora de odiar o ex-presidente.
Assim, aliás, como faz o senhor, que usa o cargo que ele lhe confiou para postular-se candidato de uma política econômica absolutamente inversa à que ele propõe.
Lula, para desmontar sua canidatura, nem precisa ser solto, basta um bilhetinho.
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