Dupla
Após desprezados os convites dirigidos a um farsante cristão e a um dito viril general de verde-oliva, o candidato Jair Bolsonaro ouviu poucas e boas da pomba gira Janaína Paschoal. Com todo o respeito, claro, às pombas giras, entidades de extrema representatividade da Umbanda e demais religiões de matrizes africanas.
Agora cotada a vice do ex-capitão, Jana falou em plena convenção do PSL que o convite ainda não está definitivamente aceito. Segundo ela, “pormenores” ainda precisam ser “aprofundados”.
Chego a me perguntar a que profundidade atinge personagens com tamanha superficialidade.
Com um discurso sem pé nem cabeça – como sempre, por sinal – a mulher eternamente preocupada com a “invasão militar venezuelana ao Brasil” disse que não foi à convenção para ser declarada vice. Veio para “somar”, afirmou.
Alguém precisa avisar a essa mulher que o resultado da soma de dois números negativos é algo ainda mais distante de zero.
Enfadados com a retórica da criatura, nem os bolsominions de plantão se viram encorajados a gritarem o seu “evoluidíssimo” mantra: “Bolsomito”.
A plateia que até então estava animada, viu a triste realidade da parceria se abater sobre eles.
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