Após 100 dias recém-completados à frente da Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mantém relação distante com o par brasileiro, Michel Temer.
Peemedebista ainda aguarda convite formal para encontro com presidente dos EUA - REUTERS/EBC
Da BBC Brasil - Ricardo Senna
Enquanto o peemedebista ainda aguarda um convite formal para um encontro com o presidente americano, Trump já recebeu pessoalmente líderes de vizinhos sul-americanos como Peru e Argentina - parceiros econômicos bem menos importantes para os EUA do que o Brasil, que ocupa o posto de principal mercado do país na América do Sul.
Ainda assim, Trump telefonou para outros líderes sul-americanos como Juan Manuel Santos, da Colômbia, e de todos os demais membros do Brics (bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), antes de seu único telefonema para Temer, em 18 de março.
Presidentes brasileiros anteriores, como Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva, se encontraram pessoalmente com seus respectivos pares nos EUA durante os primeiros 100 dias de mandato de George W. Bush e Barack Obama, respectivamente, na Casa Branca.
Dilma Rousseff, por sua vez, recebeu telefonemas pessoais de Obama nos dias seguintes às suas duas vitórias em eleições.
Fernando Collor de Mello teve atenção semelhante do então presidente americano, George Bush. Apenas 25 dias após tomar posse em Brasília, em janeiro de 1990, Collor foi elogiado como alguém que "modernizaria" a política brasileira em encontro na Casa Branca.
À BBC Brasil, o palácio do Planalto disse, em nota, que "o presidente Michel Temer mantém diálogo construtivo com o presidente Donald Trump".
A reportagem também conversou com analistas e fontes ligadas à Casa Branca sobre a discreta relação entre Temer e Trump.
Nenhum comentário:
Postar um comentário