Do Facebook de Romário, hoje:
Galera,
Estou até agora aguardando uma resposta dos repórteres, editores e da
revista Veja sobre o extrato falso de banco que eles usaram para
divulgar que eu tinha uma conta milionária na Suíça. Avisei aos
repórteres Thiago Prado e Leslei Leitão que era mentira, mas mesmo assim
eles levaram a matéria adiante, assumindo a responsabilidade da
publicação. Então, eles devem responder agora. De onde veio o documento?
Está mais que na hora dos veículos de imprensa, tão essenciais para
nossa democracia, assumirem a responsabilidade pelas informações
publicadas. Neste caso, sendo um documento falso, o sigilo da fonte não é
garantido. Eles têm que revelar qual a origem do documento.
Romário, não são só eles, sumiu todo mundo.
Sabe a Polícia Federal?
O Ministério Público, de quem a Veja diz ser a posse do extrato falso?
Estão, quem sabe, reunidos com o pessoal da Veja, discutindo o que fazer diante de tamanha encrenca.
Nem uma mísera perícia no documento, se é que ele está mesmo com o MP.
Sé é verdadeiro, problemas para o baixinho.
Mas se é falso, como ficam as coisas?
Se depender da "imprensa livre" do Brasil, ficam como estão: um
denúncia gravíssima, a de forjar documentos criminalizando um senador da
República depende, quase que exclusivamente, da reação dos internautas
nas redes sociais para ser esclarecida.
O silêncio ensurdecedor das instituições – a imprensa entre elas – é mais que uma vergonha, é um crime.
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