Às vésperas de completar nove meses na prisão, Fernando Baiano não está bem psicologicamente.
Nélio
Machado, advogado do suposto operador do PMDB, diz que deixaria o caso,
mas entenderia se a pressão psicológica fizesse Baiano optar pela
delação premiada.
Se Fernando Baiano falar, a casa de muito peemedebista graúdo cai. Mas seria uma surpresa.
Baiano,
de acordo com interlocutores próximos a ele, tinha outros planos.
Imaginava ser condenado a quinze anos de prisão (como os executivos da
Camargo Corrêa). Desse total, cumpriria um sexto da pena e conseguiria a
liberdade.
Como já cumpriu quase um ano, ficaria preso somente mais uns dois anos.
A
partir daí, Baiano estaria livre, leve, solto e ainda jovem para
usufruir os milhões e milhões de dólares que acumulou em roubalheiras na
Petrobras e outras estatais. (Lauro Jardim - Veja
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