À medida que se avizinha a eleição da lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República, esquenta a disputa entre os quatro candidatos a procurador-geral da Repúblicano biênio 2015-2017, lembra Lauro Jardim, na sua coluna da Veja Online.
A Lava-Jato continua a pautar a disputa, desta vez em torno da figura de Eduardo Cunha. Eleitores de Rodrigo Janot espalham entre os demais procuradores que Carlos Frederico Santos, principal opositor de Janot, seria o preferido de Cunha.
Prova disso, dizem, seria a amizade entre Carlos Frederico e Antonio Fernando de Souza, o ex-procurador-geral que atualmente advoga para Eduardo Cunha.
Carlos Frederico dá de ombros:
- Sou amigo do Antonio Fernando, mas não tenho nada a ver com o Eduardo Cunha. Não o conheço e jamais mantive com ele qualquer contato.
A propósito, Rodrigo Janot e Carlos Frederico Santos foram agraciados com cargos de prestígio durante os dois mandatos de Antonio Fernando de Souza.
Janot dirigiu a Escola Superior do Ministério Público e o antigo Centro de Pesquisa e Segurança Institucional da instituição – este último uma espécie de braço de inteligência do MPF.
Carlos Frederico foi secretário-geral na gestão Antonio Fernando
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